terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O pote quebrado
                                               
     Um jovem carregador de água sempre levava dois potes pendurados em cada ponta de uma vara.
    Um dos potes tinha uma rachadura pequena, enquanto o outro estava inteiro e sempre chegava completo de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do patrão do carregador.
   O pote rachado sempre chegava apenas com a metade da carga de água. Assim foi por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
   Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por apenas ser capaz de realizar metade do que lhe era designado fazer.
    Depois de algum tempo, o pote rachado disse ao o homem, à beira do poço:
- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê? – perguntou o homem – De que você está envergonhado?
- Nesses dois anos só fui capaz de entregar metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que boa parte da água vaze pelo caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, mesmo tendo todo esse trabalho, você não ganha o salário completo pelos seus esforços.
    O homem apenas acenou com a cabeça. No caminho para a casa de seu senhor, o homem disse ao pote:
- Você notou como existem flores no seu lado do caminho? Notou que, dia a dia, enquanto voltávamos do poço, era você quem as regava? Por dois anos pude colher essas flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se você não fosse do jeito que é, ele não poderia ter tanta beleza para dar graça a sua casa.
Potencial das pessoas
Uma das habilidades mais importantes de um Líder é a capacidade de perceber e desenvolver o potencial das pessoas. Todos nós temos limitações em determinadas áreas, em contra-partida somos muito bons em várias outras.
Precisamos compreender que não existe “saber mais” ou “sabe menos”, o que existem são “saberes diferentes”.
Em uma equipe, os conhecimentos se completam, e o respeito pelas habilidades e limitações de cada um é a chave para o bom relacionamento.



                                   Autor desconhecido

domingo, 10 de março de 2013

Poema X Poesia


Viva a poesia
Diferença entre poema e poesia
Poesia, segundo o Minidicionário Aurélio da língua portuguesa, é a "arte de criar imagens, sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados". Poema é definido como: "obra em verso ou não em que há poesia".Ou seja: quando falamos em poesia, estamos falando de uma arte e, quando falamos em poema, estamos nos referindo a um texto concreto.
Outra forma de diferenciar
 poesia de poema é que a primeira expressão refere-se aquilo que torna um poema ou um texto poético.

Tem Tudo a ver
 
"Elias José"

A poesia
Tem tudo a ver
Com tua dor e alegrias,
Com as cores, as formas, os cheiros,
Os sabores e a música
Do mundo.

A poesia Tem tudo a ver
Com o sorriso da criança,
O diálogo dos namorados,
As lágrimas diante da morte,
Os olhos pedindo pão.

A poesia tem tudo a ver
Com a plumagem, o vôo e o canto,
A veloz acrobacia dos peixes,
As cores todas do arco--íris
O ritmo dos rios e cachoeiras,
O brilho da lua, do sol e das estrela,
A explosão em verde, em flores e frutas.

A poesia
- é só abrir os olhos e ver -
tem tudo a ver
 
com tudo.

Palavras de encantamento.São Paulo: Moderna,2001.v.1.p,35
(Programa
 
literatura em minha casa)

Nesse poema o autor, Elias José, define a poesia poeticamente, mostrando que a poesia é viva, dinâmica, e fala do dia-a-dia, das pessoas, de animais, de objetos, acontecimentos...
Existe em nossa cultura uma crença muito arraigada de que a função da poesia é cantar amores ou exaltar o belo. É importante ajudar os alunos a ultrapassar essa crença e compreender que, na verdade, a poesia traduz em palavras a maneira como o poeta olha o mundo.

Pergunte aos alunos se gostaram desse poema. Sobre o que ele fala? Por que o autor diz que poesia tem tudo a ver com tudo? O que os poemas podem exprimir? Afinal, poesia "tem a ver" com o que?
Depois de discutir com o grupo o conteúdo do poema " Tem tudo a ver", incentive os alunos a pensar nos recursos que o autor usou para compô-lo, perguntando: esse poema tem rimas? Podem-se compor poemas sem rima?
Apresente agora duas palavras frequentes quando se fala de poesia.
Quem sabe o que querem dizer "verso" e "estrofe"?
Diga aos alunos que o poema Tem tudo a ver, de Elias José, tem 24 versos e quatro estrofes.
Lance um desafio: será que conseguem definir o que é verso e o que é estrofe? Sugira que conversem em pequenos grupos e tentem chegar a uma conclusão.
Solicite a cada grupo que apresentem suas conclusões.
Peça agora que selecionem o verso que mais gostaram.
Complete a atividade "pinçando" a conclusão de cada grupo que mais se aproximem da definição correta do verso e de estrofe.Observando o mural identifique junto junto com os alunos versos e estrofes dos poemas lá afixados.
Pergunte o que aprenderam sobre poesia. Faça com eles(os alunos falam e você escreve) uma lista de tudo que aprenderam sobre poesia.
Encarregue cada grupo de copiar, um item em uma tira de papel.Sugira então , que organize as tiras no mural.
Para
 saber mais
rimas: palavras que rimam são palavras que se combinam, pois tem o mesmo som no final. 
A rima é um dos muitos recursos que os poetas usam, mas nem todo poema precisa ser rimado.
Antigamente havia formas fixas para escrever versos.O poeta devia seguir uma regra definida que determinava o esquema das rimas ou o número de sílabas de cada verso. hoje porém, já não é assim: o poeta pode seguir ou não formas fixas e definidas. Nem por isso deixa de fazer poesia.
Verso : é cada uma das linhas de um poema.
Estrofe: é cada conjunto de versos separado por um espaço.
Um poema pode ter uma ou várias estrofes, e cada estrofe, um número variado de versos.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dicas para escrever bem


Dicas para escrever bem
Quando se escreve ou quando se fala, é com o fim de comunicar algo; portanto na construção de textos na sala de aula é necessário primeiro  pensar.
Escrever é como jogar xadrez. Por quê? A pessoa que sabe jogar visualiza o tabuleiro para ganhar o adversário. Ela pensará cada peça movida. É preciso desenvolver a lógica, do raciocínio e do problema; habilidade de memória, da concentração e da visualização; a confiança; a paciência; a determinação; o equilíbrio; a expressão de si mesmo, a atenção; a criatividade; a capacidade para aprender as intenções do outro.
Porém, qual é a relação de xadrez com o ato de escrever? Para escrever, precisa-se de muito treinamento da memória para organizar as idéias.Para ordená-las, precisa-se pensar. Pensar que escrever certamente não será uma questão de dom". No pensamento do autor, para pôr palavras no papel é necessário antes pensar, e depois transpirar. Para saber escrever, é necessário ordenar os pensamentos e pôr as palavras certas. Se isso acontecer, o texto ficará claro , portanto o leitor saberá as idéias principais dos parágrafos, ou seja, se tem unidade global é porque a pré-escrita está bem elaborada e o aluno não se perderá na sequência de idéias.
Quando se pensa no tema, deve-se planejar o texto, pois surgirão muitas idéias desorganizadas que depois serão hierarquizadas e assim o escrito será compreensivo. As idéias e o pensamento são abstratos e só irão materializar-se com a linguagem escrita.
A  idéia de que uma pessoa que leia muito necessariamente escreve bem é falsa. Então quem lê muito não significa que vai redigir bem? Quando o aluno tem muita leitura, é importante analisar a leitura de como o autor planejou o texto.  Pela leitura você ganha experiências, você observa como um escritor tratou habilmente uma situação difícil, como usou as palavras e as expressões, como descreveu, como gerou expectativa, como arrancou emoções. Leia e aprenda, leia observando, como quem observa a natureza. Apenas ler, sem selecionar a leitura e tentar entender o que esta lendo não contribui no processo de boa escrita.
Quem lê se informa do "mundo" e adquire experiências. Toda produção escrita deve ser analisada pelo aluno: por que o autor usou tais expressões? Por que escolheu essas palavras para dar emoção ao escrito? O educando tem que observar tudo sobre o texto para aprender cada vez mais.
É importante dar preferência a autores de qualidade. Então para escrever o aluno deve ter o hábito de ler constante.
Comece lendo bons autores modernos, no gênero que você mais aprecia. Se gosta de histórias em quadrinhos, comece com elas. Leia os cronistas de jornal, os comentários e editoriais, que são pequenos e rápidos. Observe sempre como eles estruturam o texto, como usam as palavras e como constroem as imagens.
Ler um fragmento de um jornal por dia para analisar o conteúdo, uma revista por semana, um livro por mês. Isso ajudará a escrever melhor.
Quem escreve, tem a intenção de revelar-se para os outros e traçar um destino, ser lembrado como escritor, e colocar-se no campo de batalha de trabalho com outros escritores.
Cada escritor tem um estilo de produzir um texto, porque cada redator é único, e cada um quer conhecer outras maneiras de pensar. Quem escreve claro, expõe as idéias de tal modo a não permitir dúvidas quanto à interpretação.
O ideal é iniciar o processo de escrita do texto fazendo uso de paráfrase.Paráfrase é uma redação escrita pelo autor, a partir de pensamentos de outra redação, sem sair de seu conteúdo, mas usando outras palavras. Para conseguir uma paráfrase é preciso entender todas as idéias que o autor do texto original quis transmitir, em todos seus detalhes..
Quando o estudante começa a escrever sem pensar, sem ler, isso o leva a uma redação sem rumo e não chega a nada, a algo concreto. Escrever é um trabalho árduo, enquanto um texto em desordem é um sintoma de um pensamento confuso. Ou seja, quem não pensa bem, não escreve bem. Agora quem planeja as idéias com um propósito chegará a um pensamento organizado.
Todo texto a ser redigido passa por uma fase de planejamento. Esse planejamento é pessoal: há pessoas que se dão um tempo, organizam o texto mentalmente e começam a redigi-lo; quem observa, acha que as idéias escorrem do cérebro pela ponta da caneta.
O estudante que nunca escreveu ou que está tentando redigir pensa que o escritor fez sem planejar. Mas não é assim. Quem planeja vai construir um texto claro.
Não há escrita sem planejamento. Não há produção sem revisão, não há texto sem leitor.



Receita para o texto dissertativo
Como começar?
Primeiramente é preciso ter conhecimento sobre o tema, e em seguida é preciso transformar tal conhecimento numa pergunta, na qual a sua resposta dará origem às idéias. Faça uma reflexão sobre o assunto. Elabore um rascunho, planejando o conteúdo e organizando as idéias. 
Como discutir?
Escolha os seus argumentos, seja ele para concordar, contestar ou fazer oposições, e exponha exemplos, juízos, conceitos, raciocínios a fim de fundamentar a sua discussão.
Como argumentar?
Cada parágrafo argumentativo deve expor adequadamente uma ideia-central, através dos exemplos, juízos, evidências, relações de causa e consequência.
Como concluir?
Para a conclusão, siga de forma coerente com a discussão: elabore uma síntese do conteúdo discutido, retome o posicionamento da tese ou atribuir uma perspectiva ou solução para o problema.
Para se fazer uma boa dissertação é muito importante:
- Ler o tema com muita atenção, para entender o que se é pedido;
- Ter conhecimento do tema que irá desenvolver;
- Fazer um rascunho antes de começar a escrever o texto original;
- Evitar expressões como: “na minha opinião”, “eu penso que”, “eu acho que”, e procurar escrever o texto sempre em 3ª pessoa do singular ou do plural.
- Manter o máximo de clareza no que está escrevendo;
- Todo texto dissertativo deve apresentar: parágrafo introdutório (tese), desenvolvimento (exposição/argumentação) e conclusão.
- Evitar construir frases embromatórias. Certifique-se de que todas as palavras que constituem a frase são fundamentais.
- Evitar o uso de palavras abreviadas, do etc., da palavra “coisa”, e de gírias.

Mãos à obra!


domingo, 13 de novembro de 2011

Como escrever bem?

Para escrever bem é necessário treino!

O primeiro conselho para quem produzir um bom texto é: Leitura. Quem lê muito, certamente terá uma maior facilidade para a realização da escrita, mas o importante também não é só uma leitura superficial, é importante que sempre  faça uma análise do que se lê, a leitura faz parte da vida, mas a interpretação do que se lê nem sempre acontece!
Atente-se aos gêneros textuais, se para você é difícil inventar uma história com personagens, esqueça a narração! Se acha complicado levantar fatos e usar de argumentos para sustentá-los, deixe a dissertação para outro momento. Agora, se você sabe os pronomes de tratamento que devem ser usados, a estrutura que deve ser seguida, e a linguagem usada em uma cartas, então, mãos a obra!
Outra dica é pesquisar sobre os outros tipos de texto que vão além do trio dissertação-narração-carta, como: as derivações de carta (ao leitor, argumentativa, carta-resposta, comercial), memorando, fábula, ofício, ata, manifesto, diário, e assim por diante.
Os vestibulares, de modo geral, estão enfatizando as pluralidades textuais. Pratique! Escreva! Esta é outra palavra-chave para quem deseja ser um bom escritor!
Nada melhor do que praticar para aprimorarmos cada vez mais aquilo que aprendemos! E, por fim, aqui vai outro eco que deve ressoar em seu pensamento depois de “leia”: Escreva! Há semelhanças entre os dois: são motivacionais, mas dependem da pessoa para serem realizados! E só há uma diferença: para o segundo você precisará de papel, lápis e borracha!  Bom trabalho!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O caso do bolinho

O CASO DO BOLINHO
Era uma vez um vô e uma vó. Um dia o vô acordou e disse:
- Vá, minha velha, e faça um bolinho gostoso pra gente comer.
A Velha pegou dois punhados de farinha, recheou a massa com creme de leite, formou um bolinho redondinho e pôs fogo pra assar.
O bolinho ficou dourado e cheiroso, e a vó o colocou na janela pra esfriar.
No começo o bolinho ficou lá, bem quieto.
Mas logo cansou de estar parado e começou a rolar.
Rolou da janela pra cadeira, da cadeira pro assoalho, do assoalho pra porta, e foi rolando pela porta afora até cair no quintal.
E foi rolando e rolando, do quintal pra porteira e da porteira pra fora, até chegar na estrada. E lá se foi o bolinho rolando pela estrada, até que encontrou uma lebre.
- Bolinho, Bolinho, eu vou papar você - disse a lebre.
- Não me pape não, dona lebre - disse o Bolinho.
- Deixe eu cantar uma canção pra você:
"Eu sou um Bolinho,
Redondo e fofinho,
De creme recheado,
Na manteiga assado,
Deixaram-me esfriando,
Mas eu fugi rolando!
O vô não me pegou,
A vó não me pegou,
Nem você, dona Lebre,
Vai me pegar!"
E saiu rolando, antes que a Lebre pudesse piscar um olho.
Rola que rola, até que encontrou um Lobo.
- Bolinho, Bolinho, eu vou papar você - disse o Lobo.
- Não me pape não, deixe eu cantar uma canção pra você:
"Eu sou um Bolinho,
Redondo e fofinho,
De creme recheado,
Na manteiga assado,
Deixaram-me esfriando,
Mas eu fugi rolando!
O vô não me pegou,
A vó não me pegou,
A Lebre não me pegou,
Nem você, Lobo bobo,
Vai me pegar!"
E saiu rolando, antes que o Lobo pudesse piscar um olho. Rola que rola, até que encontrou uma Raposa.
- Bolinho, Bolinho, pra onde vai rolando? - perguntou a Raposa.
- Pela estrada afora, como você está vendo.
- Bolinho, Bolinho, cante-me uma canção - pediu a Raposa. E o Bolinho cantou:
"Eu sou um Bolinho,
Redondo e fofinho,
De creme recheado,
Na manteiga assado,
Deixaram-me esfriando,
Mas eu fugi rolando!
O vô não me pegou,
A vó não me pegou,
A Lebre não me pegou,
O Lobo não me pegou,
Nem você, dona Raposinha,
Vai me pegar!"

E a Raposa disse então:
- Que bela canção, Bolinho!
Pena que eu sou dura de ouvido, não escuto muito bem. Lindo Bolinho, pula no meu focinho, fica mais pertinho, pra ouvir você direitinho!
O Bolinho pulou no focinho da Raposa, e a Raposa, nhoc!, papou o Bolinho!!!!
TATIANA BELINKY

A casa sonolenta


A Casa Sonolenta
(Audrey Wood) - Infantil 3
"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando,
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro, tinha umm gato. Um gato resonando, em cima do
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de
um gato resonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato tinha uma pulga....
Seria possível?
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato resonando,
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante,
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o rato,
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.