tag:blogger.com,1999:blog-8640336417524318282024-03-05T04:42:59.880-03:00Blog da LeilaLeilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.comBlogger74125tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-74086679132158510892016-01-26T08:59:00.002-02:002016-01-26T08:59:47.746-02:00<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O pote quebrado</span></b><b><span style="color: #4e2800; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
</span></b><b><span style="color: #4e2800; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Um jovem carregador de água sempre levava dois potes pendurados em cada ponta
de uma vara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Um dos potes tinha uma rachadura pequena, enquanto o outro estava inteiro e
sempre chegava completo de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa
do patrão do carregador.<br />
O pote rachado sempre chegava apenas com a metade da carga de
água. Assim foi por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e
meio de água na casa de seu <a href="http://sucesso.powerminas.com/texto-motivacional-o-pote-quebrado/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">chefe.</span></a><br />
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém,
o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável
por apenas ser capaz de realizar metade do que lhe era designado fazer.<br />
Depois de algum tempo, o pote rachado disse ao o homem, à
beira do poço:<br />
- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.<br />
- Por quê? – perguntou o homem – De que você está envergonhado?<br />
- Nesses dois anos só fui capaz de entregar metade da minha carga, porque essa
rachadura no meu lado faz com que boa parte da água vaze pelo caminho da casa
de seu senhor. Por causa do meu defeito, mesmo tendo todo esse <a href="http://sucesso.powerminas.com/texto-motivacional-o-pote-quebrado/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">trabalho</span></a>,
você não ganha o salário completo pelos seus esforços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
O homem apenas acenou com a cabeça. No caminho para a casa de seu senhor, o
homem disse ao pote:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">- Você
notou como existem flores no seu lado do caminho? Notou que, dia a dia,
enquanto voltávamos do poço, era você quem as regava? Por dois anos pude colher
essas flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se você não fosse do jeito
que é, ele não poderia ter tanta beleza para dar graça a sua casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Potencial das pessoas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma das
habilidades mais <a href="http://sucesso.powerminas.com/texto-motivacional-o-pote-quebrado/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">importantes</span></a> de
um <a href="http://sucesso.powerminas.com/texto-motivacional-o-pote-quebrado/"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Líder</span></a> é
a capacidade de perceber e desenvolver o potencial das pessoas. Todos nós temos
limitações em determinadas áreas, em contra-partida somos muito bons em várias
outras.<br />
Precisamos compreender que não existe “saber mais” ou “sabe menos”, o que
existem são “saberes diferentes”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em uma
equipe, os conhecimentos se completam, e o respeito pelas habilidades e
limitações de cada um é a chave para o bom relacionamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 9.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Autor desconhecido<o:p></o:p></span></div>
Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-88698326200363826682013-03-10T17:28:00.002-03:002013-03-10T17:28:42.250-03:00Poema X Poesia<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 9pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Viva a poesia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 9pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Diferença entre poema e poesia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 9pt;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Poesia</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">,
segundo o Minidicionário Aurélio da língua portuguesa, é a "arte de criar
imagens, sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons,
ritmos e significados". Poema é definido como: "obra em verso ou não
em que há poesia".Ou seja: quando falamos em poesia, estamos falando de
uma arte e, quando falamos em</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>poema</b></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">, estamos nos referindo a um texto concreto.<br />
Outra forma de diferenciar</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>poesia</b> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">de</span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> poema</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">é
que a primeira expressão refere-se aquilo que torna um poema ou um texto
poético.<br />
<br />
Tem Tudo a ver</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
"Elias José"<br />
<br />
A poesia<br />
Tem tudo a ver<br />
Com tua dor e alegrias,<br />
Com as cores, as formas, os cheiros,<br />
Os sabores e a música<br />
Do mundo.<br />
<br />
A poesia Tem tudo a ver<br />
Com o sorriso da criança,<br />
O diálogo dos namorados,<br />
As lágrimas diante da morte,<br />
Os olhos pedindo pão.<br />
<br />
A poesia tem tudo a ver<br />
Com a plumagem, o vôo e o canto,<br />
A veloz acrobacia dos peixes,<br />
As cores todas do arco--íris<br />
O ritmo dos rios e cachoeiras,<br />
O brilho da lua, do sol e das estrela,<br />
A explosão em verde, em flores e frutas.<br />
<br />
A poesia<br />
- é só abrir os olhos e ver -<br />
tem tudo a ver</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
com tudo.<br />
<br />
Palavras de encantamento.São Paulo: Moderna,2001.v.1.p,35<br />
(Programa</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
literatura em minha casa)<br />
<br />
Nesse poema o autor, Elias José, define a poesia poeticamente, mostrando que a
poesia é viva, dinâmica, e fala do dia-a-dia, das pessoas, de animais, de
objetos, acontecimentos...<br />
Existe em nossa cultura uma crença muito arraigada de que a função da poesia é
cantar amores ou exaltar o belo. É importante ajudar os alunos a ultrapassar
essa crença e compreender que, na verdade, a poesia traduz em palavras a
maneira como o poeta olha o mundo.<br />
<br />
Pergunte aos alunos se gostaram desse poema. Sobre o que ele fala? Por que o
autor diz que poesia tem tudo a ver com tudo? O que os poemas podem exprimir?
Afinal, poesia "tem a ver" com o que?<br />
Depois de discutir com o grupo o conteúdo do poema " Tem tudo a ver",
incentive os alunos a pensar nos recursos que o autor usou para compô-lo,
perguntando: esse poema tem rimas? Podem-se compor poemas sem rima?<br />
Apresente agora duas palavras frequentes quando se fala de poesia.<br />
Quem sabe o que querem dizer "verso" e "estrofe"?<br />
Diga aos alunos que o poema Tem tudo a ver, de Elias José, tem 24 versos e
quatro estrofes.<br />
Lance um desafio: será que conseguem definir o que é verso e o que é estrofe?
Sugira que conversem em pequenos grupos e tentem chegar a uma conclusão.<br />
Solicite a cada grupo que apresentem suas conclusões.<br />
Peça agora que selecionem o verso que mais gostaram.<br />
Complete a atividade "pinçando" a conclusão de cada grupo que mais se
aproximem da definição correta do verso e de estrofe.Observando o mural
identifique junto junto com os alunos versos e estrofes dos poemas lá afixados.<br />
Pergunte o que aprenderam sobre poesia. Faça com eles(os alunos falam e você
escreve) uma lista de tudo que aprenderam sobre poesia.<br />
Encarregue cada grupo de copiar, um item em uma tira de papel.Sugira então ,
que organize as tiras no mural.<br />
Para</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> <b>saber</b> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">mais<br />
</span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">rimas</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">: palavras que rimam são palavras que se combinam,
pois tem o mesmo som no final.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
A rima é um dos muitos recursos que os poetas usam, mas nem todo poema precisa
ser rimado.<br />
Antigamente havia formas fixas para escrever versos.O poeta devia seguir uma
regra definida que determinava o esquema das rimas ou o número de sílabas de
cada verso. hoje porém, já não é assim: o poeta pode seguir ou não formas fixas
e definidas. Nem por isso deixa de fazer poesia.<br />
</span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Verso </span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">: é cada uma das linhas de um poema.<br />
</span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">Estrofe</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt;">: é cada conjunto de versos separado por um espaço.<br />
Um poema pode ter uma ou várias estrofes, e cada estrofe, um número variado de
versos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-30331193411701230662013-02-28T16:08:00.002-03:002013-02-28T16:08:41.558-03:00Dicas para escrever bem<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center; text-indent: 28.8pt;">
<b><span lang="ES" style="color: #505050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: ES;">Dicas para
escrever bem<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Quando se escreve ou quando
se fala, é com o fim de comunicar algo; portanto na construção de textos na
sala de aula é necessário primeiro pensar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Escrever é como jogar xadrez.
Por quê? A pessoa que sabe jogar visualiza o tabuleiro para ganhar o
adversário. Ela pensará cada peça movida. É preciso desenvolver a lógica, do
raciocínio e do problema; habilidade de memória, da concentração e da
visualização; a confiança; a paciência; a determinação; o equilíbrio; a
expressão de si mesmo, a atenção; a criatividade; a capacidade para aprender as
intenções do outro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Porém, qual é a relação de
xadrez com o ato de escrever? Para escrever, precisa-se de muito treinamento da
memória para organizar as idéias.Para ordená-las, precisa-se pensar. Pensar que
escrever certamente não será uma questão de dom". No pensamento do autor,
para pôr palavras no papel é necessário antes pensar, e depois transpirar. Para
saber escrever, é necessário ordenar os pensamentos e pôr as palavras certas.
Se isso acontecer, o texto ficará claro , portanto o leitor saberá as idéias
principais dos parágrafos, ou seja, se tem unidade global é porque a
pré-escrita está bem elaborada e o aluno não se perderá na sequência de idéias.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Quando se pensa no tema,
deve-se planejar o texto, pois surgirão muitas idéias desorganizadas que depois
serão hierarquizadas e assim o escrito será compreensivo. As idéias e o
pensamento são abstratos e só irão materializar-se com a linguagem escrita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">A idéia de que uma pessoa que leia muito necessariamente
escreve bem é falsa. Então quem lê muito não significa que vai redigir bem?
Quando o aluno tem muita leitura, é importante analisar a leitura de como o
autor planejou o texto. Pela leitura
você ganha experiências, você observa como um escritor tratou habilmente uma
situação difícil, como usou as palavras e as expressões, como descreveu, como
gerou expectativa, como arrancou emoções. Leia e aprenda, leia observando, como
quem observa a natureza. Apenas ler, sem selecionar a leitura e tentar entender
o que esta lendo não contribui no processo de boa escrita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Quem lê se informa do
"mundo" e adquire experiências. Toda produção escrita deve ser
analisada pelo aluno: por que o autor usou tais expressões? Por que escolheu
essas palavras para dar emoção ao escrito? O educando tem que observar tudo
sobre o texto para aprender cada vez mais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">É importante dar preferência
a autores de qualidade. Então para escrever o aluno deve ter o hábito de ler
constante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Comece lendo bons autores
modernos, no gênero que você mais aprecia. Se gosta de histórias em quadrinhos,
comece com elas. Leia os cronistas de jornal, os comentários e editoriais, que
são pequenos e rápidos. Observe sempre como eles estruturam o texto, como usam
as palavras e como constroem as imagens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Ler um fragmento de um
jornal por dia para analisar o conteúdo, uma revista por semana, um livro por
mês. Isso ajudará a escrever melhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Quem escreve, tem a intenção
de revelar-se para os outros e traçar um destino, ser lembrado como escritor, e
colocar-se no campo de batalha de trabalho com outros escritores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Cada escritor tem um estilo
de produzir um texto, porque cada redator é único, e cada um quer conhecer
outras maneiras de pensar. Quem escreve claro, expõe as idéias de tal modo a
não permitir dúvidas quanto à interpretação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">O ideal é iniciar o processo
de escrita do texto fazendo uso de paráfrase.Paráfrase é uma redação escrita
pelo autor, a partir de pensamentos de outra redação, sem sair de seu conteúdo,
mas usando outras palavras. Para conseguir uma paráfrase é preciso entender
todas as idéias que o autor do texto original quis transmitir, em todos seus
detalhes.. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Quando o estudante começa a
escrever sem pensar, sem ler, isso o leva a uma redação sem rumo e não chega a
nada, a algo concreto. Escrever é um trabalho árduo, enquanto um texto em
desordem é um sintoma de um pensamento confuso. Ou seja, quem não pensa bem,
não escreve bem. Agora quem planeja as idéias com um propósito chegará a um
pensamento organizado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Todo texto a ser redigido
passa por uma fase de planejamento. Esse planejamento é pessoal: há pessoas que
se dão um tempo, organizam o texto mentalmente e começam a redigi-lo; quem
observa, acha que as idéias escorrem do cérebro pela ponta da caneta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">O estudante que nunca
escreveu ou que está tentando redigir pensa que o escritor fez sem planejar.
Mas não é assim. Quem planeja vai construir um texto claro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 11.5pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 28.8pt;">
<span lang="ES" style="color: #505050; mso-ansi-language: ES;">Não há escrita sem
planejamento. Não há produção sem revisão, não há texto sem leitor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-83995730405204688192013-02-28T15:27:00.003-03:002013-02-28T15:27:40.407-03:00<br />
<div align="center" style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: center;">
<b><strong>Receita para o texto
dissertativo</strong><o:p></o:p></b></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<strong>Como
começar?</strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
Primeiramente é
preciso ter conhecimento sobre o tema, e em seguida é preciso transformar tal
conhecimento numa pergunta, na qual a sua resposta dará origem às idéias. Faça
uma reflexão sobre o assunto. Elabore um rascunho, planejando o conteúdo e
organizando as idéias. </div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<strong>Como
discutir?</strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
Escolha os seus
argumentos, seja ele para concordar, contestar ou fazer oposições, e exponha
exemplos, juízos, conceitos, raciocínios a fim de fundamentar a sua discussão.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<strong>Como
argumentar?</strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
Cada<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=864033641752431828">parágrafo</a><span class="apple-converted-space"> </span>argumentativo deve expor adequadamente
uma ideia-central, através dos exemplos, juízos, evidências, relações de causa
e consequência.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<strong>Como
concluir?</strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
Para a conclusão,
siga de forma coerente com a discussão: elabore uma síntese do conteúdo
discutido, retome o posicionamento da tese ou atribuir uma perspectiva ou
solução para o problema.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<strong>Para se
fazer uma boa dissertação é muito importante:</strong></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Ler o tema com
muita atenção, para entender o que se é pedido;</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Ter conhecimento
do tema que irá desenvolver;</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Fazer um rascunho
antes de começar a escrever o texto original;</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Evitar expressões
como: “na minha opinião”, “eu penso que”, “eu acho que”, e procurar escrever o
texto sempre em 3<span style="line-height: 150%;">ª pessoa do singular ou do plural.</span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Manter o máximo
de clareza no que está escrevendo;</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Todo texto
dissertativo deve apresentar: parágrafo introdutório (tese), desenvolvimento
(exposição/argumentação) e conclusão.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Evitar construir<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=864033641752431828">frases</a><span class="apple-converted-space"> </span>embromatórias. Certifique-se de que
todas as palavras que constituem a frase são fundamentais.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
- Evitar o uso de
palavras abreviadas, do etc., da palavra “coisa”, e de gírias.</div>
<div align="center" style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" style="line-height: 150%; margin-bottom: 13.6pt; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: center;">
<b>Mãos à obra!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoListParagraph" style="background: white; line-height: 150%; margin-left: 53.4pt; mso-add-space: auto; mso-background-themecolor: background1; text-align: center;">
<br /></div>
Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-9689660500464914422011-11-13T11:02:00.002-02:002011-11-13T11:02:25.299-02:00Como escrever bem?<div align="center" class="MsoNormalCxSpFirst" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Para escrever bem é necessário treino!</span></b></div><div align="center" class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O primeiro conselho para quem produzir um bom texto é: Leitura. Quem lê muito, certamente terá uma maior facilidade para a realização da escrita, mas o importante também não é só uma leitura superficial, é importante que sempre <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>faça uma análise do que se lê, a leitura faz parte da vida, mas a interpretação do que se lê nem sempre acontece!</span></div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Atente-se aos gêneros textuais, se para você é difícil inventar uma história com personagens, esqueça a narração! Se acha complicado levantar fatos e usar de argumentos para sustentá-los, deixe a dissertação para outro momento. Agora, se você sabe os pronomes de tratamento que devem ser usados, a estrutura que deve ser seguida, e a linguagem usada em uma cartas, então, mãos a obra!</span></div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outra dica é pesquisar sobre os outros tipos de texto que vão além do trio dissertação-narração-carta, como: as derivações de carta (ao leitor, argumentativa, carta-resposta, comercial), memorando, fábula, ofício, ata, manifesto, diário, e assim por diante.</span></div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os vestibulares, de modo geral, estão enfatizando as pluralidades textuais. Pratique! Escreva! Esta é outra palavra-chave para quem deseja ser um bom escritor! </span></div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nada melhor do que praticar para aprimorarmos cada vez mais aquilo que aprendemos! E, por fim, aqui vai outro eco que deve ressoar em seu pensamento depois de “leia”: Escreva! Há semelhanças entre os dois: são motivacionais, mas dependem da pessoa para serem realizados! E só há uma diferença: para o segundo você precisará de papel, lápis e borracha! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bom trabalho!</span></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-39393941197980621442011-11-01T17:33:00.000-02:002011-11-01T17:33:40.479-02:00O caso do bolinho<div align="center" class="MsoNormal" style="background: rgb(255,244,244); line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: purple; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: #38761d;"><img class="rg_hi" data-height="267" data-width="189" height="267" id="rg_hi" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcToyNqo37xRKNL8cV8FGz0hwBgOPhxParZ7cN8Ia12aPJc_JjZU" style="height: 267px; width: 189px;" width="189" /></span></span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: rgb(255,244,244); line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: purple; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: #38761d;">O CASO DO BOLINHO</span></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: rgb(255,244,244); line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="color: purple; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Era uma vez um vô e uma vó. Um dia o vô acordou e disse:<br />
- Vá, minha velha, e faça um bolinho gostoso pra gente comer. <br />
A Velha pegou dois punhados de farinha, recheou a massa com creme de leite, formou um bolinho redondinho e pôs fogo pra assar. <br />
O bolinho ficou dourado e cheiroso, e a vó o colocou na janela pra esfriar.<br />
No começo o bolinho ficou lá, bem quieto. <br />
Mas logo cansou de estar parado e começou a rolar. <br />
Rolou da janela pra cadeira, da cadeira pro assoalho, do assoalho pra porta, e foi rolando pela porta afora até cair no quintal.<br />
E foi rolando e rolando, do quintal pra porteira e da porteira pra fora, até chegar na estrada. E lá se foi o bolinho rolando pela estrada, até que encontrou uma lebre.<br />
- Bolinho, Bolinho, eu vou papar você - disse a lebre.<br />
- Não me pape não, dona lebre - disse o Bolinho. <br />
- Deixe eu cantar uma canção pra você:<br />
"Eu sou um Bolinho,<br />
Redondo e fofinho,<br />
De creme recheado,<br />
Na manteiga assado,<br />
Deixaram-me esfriando,<br />
Mas eu fugi rolando!<br />
O vô não me pegou,<br />
A vó não me pegou,<br />
Nem você, dona Lebre,<br />
Vai me pegar!"<br />
E saiu rolando, antes que a Lebre pudesse piscar um olho.<br />
Rola que rola, até que encontrou um Lobo.<br />
- Bolinho, Bolinho, eu vou papar você - disse o Lobo.<br />
- Não me pape não, deixe eu cantar uma canção pra você:<br />
"Eu sou um Bolinho,<br />
Redondo e fofinho,<br />
De creme recheado,<br />
Na manteiga assado,<br />
Deixaram-me esfriando,<br />
Mas eu fugi rolando!<br />
O vô não me pegou,<br />
A vó não me pegou,<br />
A Lebre não me pegou,<br />
Nem você, Lobo bobo,<br />
Vai me pegar!"<br />
E saiu rolando, antes que o Lobo pudesse piscar um olho. Rola que rola, até que encontrou uma Raposa.<br />
- Bolinho, Bolinho, pra onde vai rolando? - perguntou a Raposa.<br />
- Pela estrada afora, como você está vendo.<br />
- Bolinho, Bolinho, cante-me uma canção - pediu a Raposa. E o Bolinho cantou:<br />
"Eu sou um Bolinho,<br />
Redondo e fofinho,<br />
De creme recheado,<br />
Na manteiga assado,<br />
Deixaram-me esfriando,<br />
Mas eu fugi rolando!<br />
O vô não me pegou,<br />
A vó não me pegou,<br />
A Lebre não me pegou,<br />
O Lobo não me pegou,<br />
Nem você, dona Raposinha,<br />
Vai me pegar!"</span><span style="color: purple; font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 9pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span><span style="color: purple; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E a Raposa disse então:<br />
- Que bela canção, Bolinho!<br />
Pena que eu sou dura de ouvido, não escuto muito bem. Lindo Bolinho, pula no meu focinho, fica mais pertinho, pra ouvir você direitinho!<br />
O Bolinho pulou no focinho da Raposa, e a Raposa, nhoc!, papou o Bolinho!!!!</span><span style="color: purple; font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 9pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: rgb(255,244,244); line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b><span style="color: purple; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">TATIANA BELINKY</span></b></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-82795433502949424212011-11-01T17:26:00.001-02:002011-11-01T17:27:13.732-02:00A casa sonolenta<div style="text-align: center;"><strong><img class="goog-icon-list-icon-img" closure_uid_jiz2sq="59" height="320" src="http://lh3.ggpht.com/-1iAtegxbKt0/ScZ4EunawsI/AAAAAAAAgy8/mVW5CPCvutc/s320/PAGINA11.jpg" width="265" /></strong><br />
<strong>A Casa Sonolenta <br />
(Audrey Wood) - Infantil 3 </strong></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">"Era uma vez uma casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.<br />
Nessa casa tinha uma cama, uma cama aconchegante, numa casa sonolenta, <br />
onde todos viviam dormindo.<br />
Nessa casa tinha uma avó, uma avó roncando, numa cama aconchegante,<br />
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.<br />
Em cima dessa avó tinha um menino, um menino sonhando, em cima <br />
de uma avó roncando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,<br />
onde todos viviam dormindo.<br />
Em cima desse menino tinha um cachorro, um cachorro cochilando, <br />
em cima de um menino sonhando, em cima de uma avó roncando, <br />
numa casa aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.<br />
Em cima desse cachorro, tinha umm gato. Um gato resonando, em cima do<br />
um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, em cima de <br />
uma avó rocando, numa casa aconchegante, numa casa sonolenta,<br />
onde todos viviam dormindo.<br />
Em cima desse gato tinha um rato, um rato dormitando, em cima de<br />
um gato resonando, em cima do um cachorro cochilando, em cima <br />
de um menino sonhando, em cima de uma avó rocando, numa casa<br />
aconchegante, numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo. <br />
Em cima desse gato tinha uma pulga....<br />
Seria possível?<br />
Uma pulga acordada, em cima de um rato dormitando, um gato resonando, <br />
em cima do um cachorro cochilando, em cima de um menino sonhando, <br />
em cima de uma avó rocando, numa casa aconchegante, <br />
numa casa sonolenta, onde todos viviam dormindo.<br />
Uma pulga acordada que picou o rato, que assustou o rato, <br />
que arranhou o cachorro, que caiu sobre o menino, quem deu<br />
um susto na avó, que quebrou a cama, numa casa sonolenta, <br />
onde ninguém mais estava dormindo. </span></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-26794749507052600352011-11-01T17:14:00.002-02:002011-11-01T17:14:57.624-02:00Produção de texto<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: black;">A internet tem ouvidos e memória</span></b></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: black;">Redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e cometem gafes podem pagar caro. Um exemplo escandaloso foi o da universitária paulista Mayara Petruso. Após o resultado das eleições brasileiras em 2010, ela publicou em seu Twitter mensagens extremamente ofensivas aos nordestinos de São Paulo. O resultado foi um processo na Justiça, perda de emprego e uma péssima reputação. Apagar as mensagens e os perfis na rede não basta para deletar um deslize na web. No caso de Mayara Petruso ainda havia um agravante: a jovem estudava direito.</span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 12.75pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: right;"><a href="http://www.terra.com.br-/"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">www.terra.com.br-</i></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"> março 2011</span></i></div><div align="center" class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Proposta de redação</b></div><div align="center" class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormalCxSpMiddle" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Você, como jovem, o que pensa a respeito do uso das redes sociais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on-line</i>?</div><div class="MsoNormalCxSpLast" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">Reflita sobre as seguintes questões relacionadas ao tema e escolha uma delas para enfocar de modo especial seu texto dissertativo-argumentativo.</div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A tecnologia está aproximando mais os jovens?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A falta de contato físico e de troca emocional pode afetar as amizades?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Há relação entre os <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fakes</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bullying</i>?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Quais são os perigos da exposição excessiva da vida pessoal na internet?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A facilidade das comunicações proporcionada pelas redes sociais pode estar fazendo os jovens terem menos interesse nas relações cara a cara? Qual o perigo de postar sua vida em sites <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on-line</i>?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ao produzir seu texto, siga as instruções</span></b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">:</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Defina o ponto de vista que irá desenvolver;</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Planeje seu texto. Qual a ideia principal? Que argumentos serão utilizados para fundamentar essa ideia?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Como serão distribuídos os parágrafos?Que tipos de argumentos utilizará: exemplos, comparações, dados históricos, estatísticos, pesquisa, depoimentos.Como será a conclusão: síntese, sugestão ou proposta?</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Fique atento à linguagem. Ela deve estar de acordo com a norma padrão e com o perfil dos leitores;</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Concluído seu texto, dê a ele um título atraente, que faça o leitor sentir-se convidado a realizar sua leitura e, antes de passá-lo a limpo, faça uma revisão cuidadosa. </span></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-91977366415616350652011-10-05T10:00:00.000-03:002011-10-05T10:00:34.123-03:00O urso chorão<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 1px; margin-top: 1px; text-align: center;"><img border="0" height="185" src="http://www.contos.poesias.nom.br/oursochorao/483_ursos047.gif" width="193" /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black;">O Urso Chorão</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Eram três ursinhos lindos e saudáveis. Dava gosto ver os três rolando a campina verde na imensa floresta. Todos os animais procuravam sua alimentação durante a manhã logo bem cedinho. O riacho que corria no meio da campina era muito grande de uma água muito límpida, via-se o fundo nitidamente. Eu não gostava muito quando as onças vinham beber água, pois pareciam dóceis mas um certo arrepio passava por mim quando as via. Gostava mesmo era da família dos macacos que sempre estavam na maior das alegrias. Qualquer graveto ou folhinha já era motivo para brincadeira.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Os pássaros então voavam nas árvores altas, mas desciam também para o solo a fim de ciscarem e às vezes tomar banho. Os jacarés já viviam dentro da lagoa atrás do penhasco. Era um lugar sombrio que eu não gostava muito.Todo cuidado, por ali, era pouco, apesar de reinar uma certa harmonia entre todos os animais. Mas o que estava incomodando ultimamente era o Urso chorão. Os três irmãos brincavam ali perto de minha árvore favorita e sempre podia observá-los. O que será que acontece para que ele chore o tempo todo? Resolvi que iria observá-lo bem atentamente, e assim fiquei de prontidão em cima da árvore.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Lá chegaram os três. Eram tão iguais que só percebi o chorão porque começou a chorar. Foi então que ouvi a mamãe Ursa dizer aos outros:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Deixem que ele chore, logo ele vai parar. - Mas o Ursinho chorava e gritava. Então um de seus irmãos chegou até ele e disse:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Meu irmãozinho, você quer brincar comigo? - Não houve resposta. Então o Urso chegou até ele e estendeu-lhe umas folhinhas dizendo-lhe:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Quer ficar com elas ?</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Não houve resposta. Assim meio como quem não quer nada, o outro irmão tentou se comunicar com o chorão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Ei, vamos brincar de correr para achar formigueiros? - Não houve resposta.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Sendo assim, os dois voltaram para seus folguedos e deixaram o chorão como a mãe havia dito. Foi então que ela chegou até o filho, sentou-se ao seu lado e o abraçou com carinho.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Meu querido filhinho, mamãe vai contar uma história bem bonita para você!</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Devagar ele foi parando de chorar e ficou só soluçando. Vendo esta cena fiquei intrigado. Voei para bem alto onde estavam meus pais e perguntei:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Por que, por que ele age assim? Chora e não ouve os irmãos. Ele é muito diferente.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Foi quando minha mamãe me disse:</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Filho, nem todos são iguais, há muitas diferenças.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Você já imaginou se todos fossem iguais? Seria um desastre...</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Cada um tem seu dom, sua inteligência seu modo de ser. Ele é um ser especial e muito feliz.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Muito feliz! - exclamei</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- É muito feliz porque ele tem o amor da família. Talvez ele ainda não perceba que é amado.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Volte para baixo, creio que agora ele não está mais chorando ou soluçando.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Voei para baixo e fiquei olhando novamente. Agora estavam todos em volta dele falando e rindo.Que coisa estranha, ele parou mesmo de chorar, mas parece que está em outro mundo.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Do meu lado mamãe disse: - E está mesmo meu filho. O carinho e o amor da família dele logo o trarão para cá, afim de que ele possa ter vida própria. Quanta sabedoria vinha de minha mamãe, transformando coisas tão difíceis de eu entender em simples fato. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Gostaria que você fosse a mamãe dele também.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Não meu filho, cada um tem a sua família, e ele pertence a família dos ursos e não dos macacos.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">São lições de vida que aprendi ao longo do tempo e até hoje ainda aprendo no dia-a-dia. A floresta continua calma, aparentemente, com todos os seus perigos ocultos e eu aqui da minha árvore espreito tudo para saber cada vez mais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Humanos...</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Olha mamãe, que coruja linda lá em cima! </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Ela é o símbolo da Sabedoria? </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- É o que dizem.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">Fiquei contente. - Então é assim, todos são filhos de Deus.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><span style="color: black; font-size: medium;">- Exato meu filho!</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 1px 7px 1px 10px; text-align: justify; text-indent: 3cm;"><br />
</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-13867392256571987042011-08-13T13:22:00.002-03:002011-08-13T13:22:55.241-03:00<span style="color: #ba231b; font-family: Arial; font-size: medium;">Eu sei, mas não devia</span><br />
<div align="right"><b><span style="font-family: Arial; font-size: small;">Marina Colasanti</span></b></div><div align="justify"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br />
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.<br />
<br />
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.<br />
<br />
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.<br />
<br />
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.<br />
<br />
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. <br />
<br />
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.<br />
<br />
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.<br />
<br />
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.<br />
<br />
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.<br />
<br />
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.<br />
</span></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-16835124979606807962011-08-13T13:20:00.002-03:002011-08-13T13:20:56.915-03:00<div class="fr0">Crônica do Amor<br />
<br />
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.<br />
<br />
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.<br />
<br />
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.<br />
<br />
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.<br />
<br />
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.<br />
<br />
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.<br />
<br />
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no<br />
ódio vocês combinam. Então?<br />
<br />
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.<br />
<br />
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a<br />
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.<br />
<br />
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama<br />
este cara?<br />
<br />
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.<br />
<br />
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura<br />
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.<br />
<br />
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?<br />
<br />
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.<br />
<br />
Não funciona assim. <br />
<br />
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.<br />
<br />
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!<br />
<br />
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.</div><span class="aut">Arnaldo Jabor</span>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-58842700721105081182011-07-26T19:01:00.000-03:002011-07-26T19:01:25.196-03:00Volta às aulas<span class="style26"><span style="color: #4a2852;">Muitos autores têm afirmado que as escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Cada vez mais percebemos a importância da educação ser pensada como meio de promover a própria vida.<br />
Infelizmente, o currículo atual da maioria das escolas ainda prioriza o desenvolvimento cognitivo, o conteudismo, excluindo a emoção humana e o afeto do processo ensino-aprendizagem.<br />
Para que tenhamos uma educação mais humanista se faz necessário que o educador abandone as velhas concepções de ensino e busque uma nova visão que possa construir uma sociedade mais justa, democrática e solidária.<br />
É necessário que o professor invista na formação de vínculos afetivos, acreditando na pessoa e compreendendo seus limites individuais. O educador precisa recuperar a afetividade na escola, não somente o afeto que consola, mas também o afeto que impulsiona, pois aponta caminhos e reconstrói a esperança num mundo melhor.<br />
Nos primeiros dias de aula é fundamental sondar as expectativas do grupo e integrá-lo. Portanto, inicie de forma acolhedora e afetiva, assim ficará mais fácil planejar aulas onde os sentimentos estejam presentes e não só a razão.</span></span><br />
<div align="center"><span style="color: #4a2852;"><span class="style26"><em><em><img align="right" height="280" src="http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/volta_meninos.jpg" width="360" /></em></em></span></span></div><div align="center"><span class="style26"><span style="color: #4a2852;"><em>“Escola é, sobretudo, gente,<br />
gente que trabalha, que estuda,<br />
que se alegra, se conhece, se estima.<br />
A escola será cada vez melhor<br />
na medida em que cada um<br />
se comporte como colega, amigo, irmão.<br />
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, <br />
é também criar laços de amizade,<br />
é criar ambiente de camaradagem,<br />
é conviver, é se 'amarrar nela'!”</em><br />
<em>(Paulo Freire)</em></span></span></div><div align="center"><br />
</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-47898023431825384182011-05-09T16:51:00.000-03:002011-05-09T16:51:18.157-03:00Produção de texto narrativo<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: auto 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">O ato de escrever é prazer, diversão. É a sensação de poder, de domínio. Criar gente, fabricar fantasias, inventar cidades, dar vida e dar morte, criar um terremoto ou furacão, fazer o que eu quiser. Escrever é um jogo, brincadeira. Conseguir segurar, prender uma pessoa, mantê-la atrelada a si (é o leitor diante do livro: sua sensação divina). <br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Ignácio de Loyola Brandão). </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Leia atentamente as propostas a seguir e <b><i><u>escolha uma delas</u></i></b> para desenvolver um texto narrativo, segundo as instruções específicas. Não se esqueça de indicar, junto ao título, a proposta desenvolvida (modelo: <b><i>Proposta 1: “título”</i></b>) </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;"><br />
<br />
<b>Primeira proposta</b> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Por que ela não me vê? Por trás destes óculos há um sujeito honesto. Estas espinhas dizem apenas que eu sou jovem..."</span></i></b><span style="color: black;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Instruções </span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Desenvolva o conflito insinuado nas frases anteriores, caracterizando com precisão "esse jovem".</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Narrador em primeira pessoa.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Espaço: o conflito "explode" numa sala de aula.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Tempo: duração da aula.</li>
</ul><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span style="color: black;">Segunda proposta</span></b><span style="color: black;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Disseram que ela dormia quando o temporal chegou. Um vagalhão* pegou-a de surpresa, não teve tempo nem pra gritar socorro. Ainda não acharam o corpo. Juvenal, o marido, voltava para casa...”</span></i></b><span style="color: black;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">* onda muito grande. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Instruções </span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Prossiga a história desenvolvendo o conflito que "explode" quando Juvenal se dá conta do que aconteceu.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Narrador em terceira pessoa.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Espaço: praia.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Tempo: uma noite.</li>
</ul><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span style="color: black;">Terceira proposta</span></b><span style="color: black;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Contraiu os músculos, agarrou-se ao travesseiro, enfiou nele a cabeça, mordeu os lábios sufocando o grito mais profundo. Isso não pode estar acontecendo comigo!"</span></i></b><span style="color: black;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Instruções </span></div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Dê prosseguimento a essa história, resolvendo o conflito insinuado em "Isso não pode estar acontecendo comigo!"</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Narrador em primeira pessoa.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Espaço: cama.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Tempo: uma madrugada.</li>
<li class="MsoNormal" style="color: black; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt;">Mínimo- 20 linhas.</li>
</ul><div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">Bom trabalho!</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-88428512211491405282011-05-09T16:42:00.000-03:002011-05-09T16:42:20.429-03:00Conto<strong>O que é Conto?</strong><br />
<strong>Conto</strong><taghw> é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura: há poucas personagens, nunca analisadas profundamente; há acontecimentos breves, sem grandes complicações de enredo; e há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.</taghw><br />
No conto, tempo e espaço são elementos secundários, podendo até não existir. Além disso, os próprios acontecimentos podem ser dispensáveis. Há, por exemplo, contos de Machado de Assis ou Tchekov nos quais, simplesmente, não tem nada que acontece. O essencial está no ar, na atmosfera, na forma de narrar, no estilo.<br />
<h3>Dicas para escrever um conto</h3><strong>O enredo do conto</strong> deve apresentar em linhas gerais, as seguintes fases:<br />
<ol><li>Apresentação</li>
<li>Complicação ou evolução</li>
<li>Clímax</li>
<li>Solução ou desfecho</li>
</ol><strong>Evite o uso de repetições</strong> fazendo uso de sinônimos. O conto não deve cansar o leitor e superestimar (nem subestimar) sua inteligência. Podemos enganar usando um raciocínio lógico falso que o induza a pensar de uma forma, mas nunca dizer o óbvio.<br />
<strong>O título não deve sugerir o conteúdo do conto</strong>. Os títulos curtos são sempre melhores e instigantes.<br />
<strong>Elimine explicações e descrições</strong> que não tenham importância para a história, cortar parágrafos é dar movimento mais dinâmico ao conto.Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-56496489917194706582011-05-09T16:40:00.000-03:002011-05-09T16:40:16.972-03:00Como redigir um conto<h2 style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: 130%;"><span class="mw-headline">"Conselhos" para se escrever um ótimo conto</span></span></span></h2><ol style="text-align: justify;"><li><b>Prender o interesse do leitor; evitar ser chato</b><br />
Tente escrever algo que cause curiosidade, coloque-se no lugar do leitor. </li>
<li><b>Usar, se possível, frases curtas</b><br />
A clareza vem do cuidado com a estruturação da frase: as intercalações excessivas prejudicam a compreensão da ideia. </li>
<li><b>Capítulos e parágrafos curtos, para o leitor poder respirar</b><br />
Evitar muitas personagens, descrições longas, rebuscamentos, adjetivações, clichês, repetir palavras. </li>
<li><b>Trama/enredo/tema ou estilo, original</b><br />
Pense em Ricardo Piglia: “Pode-se programar a trama, os personagens, as situações, conhecer o desenlace e o começo, mas o tom em que se vai contar a história é obra de inspiração. Nisso consiste o talento de um narrador”, (O laboratório do escritor). </li>
<li><b>Se possível usar ironia, humor, graça e ser verossímil</b><br />
Ser verossímil é importante, mas não devemos confundir verossimilhança com <b>verdade</b>; a história não tem de ser obrigatoriamente verdadeira, mas parecer que o é. Mesmo assim sua importância é discutível. </li>
<li><b>Ler, de preferência, os clássicos</b><br />
Não se é escritor sem ser leitor. Pense em Sartre: “Mas a operação de escrever implica a de ler... e esses dois atos conexos necessitam de dois agentes distintos. É o esforço conjugado do autor com o leitor que fará surgir esse objeto concreto e imaginário que é a obra do espírito”. (op. cit.) Pense também em Faulkner: ler, ler, ler, ler, ler..</li>
</ol>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-9529028664546111672011-04-17T18:39:00.002-03:002011-04-17T18:39:55.925-03:00Tirinha<div class="2" id="1"><img height="113" id="ImgTemplate" src="http://www.meninomaluquinho.com.br/imagensPaginas/mmp655_16.jpg" width="400" /></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-36896705592305374062011-04-17T18:38:00.002-03:002011-04-17T18:40:24.416-03:00Tirinha<div class="2" id="1"></div><div class="2"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div><div class="2"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.meninomaluquinho.com.br/imagensPaginas/mmp656_17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" id="ImgTemplate" src="http://www.meninomaluquinho.com.br/imagensPaginas/mmp656_17.jpg" width="400" /></a></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-53971476487660089872011-04-12T20:43:00.005-03:002011-04-12T20:47:11.508-03:00FEMININO OU MASCULINO?<span style="color: #003366;">Há várias palavras que falamos a toda hora que possuem um gênero não tão óbvio quanto possa parecer.</span><br />
<span style="color: #003366;">Palavras do gênero masculino:</span><br />
<span style="color: #003366;"> </span><span style="color: #003366;"><strong>Coma -</strong> <em>Entrou em <strong>coma profundo</strong>/<strong>O coma</strong> já dura 2 meses.</em></span><br />
<span style="color: #003366;"><strong>Dó </strong>- Se você tem <em>uma dó</em> das crianças de rua, nossos gramáticos têm <strong><em>muito dó</em></strong> do seu português. A palavra <strong><em>dó</em> é masculina</strong>.</span><br />
<span style="color: #003366;"><strong>Milhar e milhão</strong> – Parece estranho falar <em><strong>Os milhões</strong> de crianças famintas</em>. Mas é isso mesmo. Milhar, milhão e seus plurais são palavras do gênero <strong>masculino</strong> e não admitem feminino. Diga <strong><em>Dois milhões</em></strong> <em>de rosas</em>/<em>Foi vaiado <strong>pelos</strong> <strong>milhares</strong> de pessoas que estavam no estádio/<strong>Os milhões</strong> de palavras escritas por ele não queriam dizer nada.</em></span><br />
<span style="color: #003366;"><span style="color: #003366;"><strong>Telefonema </strong>– Sempre dê <strong><em>um telefonema</em></strong>. A palavra é <strong>masculina</strong>, como várias outras terminadas em <strong><em>ema</em></strong>: <strong>o</strong> cinema,<strong> o</strong> problema, <strong>o</strong> eczema, <strong>o</strong> poema, <strong>o</strong> teorema, <strong>o</strong> sistema.</span></span><br />
<span style="color: #003366;">Para dirimir mais algumas dúvidas comuns de gênero: <em>Vesti <strong>um suéter</strong> azul<strong>, </strong>cheirei <strong>o lança-perfume</strong> que você me deu</em> <em>e fui ver <strong>o eclipse</strong> da lua bebendo <strong>um champanhe</strong> com <strong>um guaraná.</strong></em></span><br />
<span style="color: #003366;"><strong>Uma curiosidade</strong><em>: Os nomes de rios, mares, montes, pontos cardeais, letras do alfabeto e meses são masculinos.</em></span>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-41887068946613033732011-04-11T18:19:00.000-03:002011-04-11T18:19:07.273-03:00Ficha de leitura<span style="font-size: 20pt;">FICHA DE LEITURA 1 </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 27px;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4E8D5ntMXTDDpz-ZAfzRndNsl514Ju8dW95yUCYtI06BOE7ZZFSKT8_7lN_C_eDjozc-LS5ty9PCwEFZifOezuaOayO1gxlZOCR4mB2LB2WQ7XoNyxF51RcDFkwLjgsugbnNCkFHv67oG/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4E8D5ntMXTDDpz-ZAfzRndNsl514Ju8dW95yUCYtI06BOE7ZZFSKT8_7lN_C_eDjozc-LS5ty9PCwEFZifOezuaOayO1gxlZOCR4mB2LB2WQ7XoNyxF51RcDFkwLjgsugbnNCkFHv67oG/s1600/images.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px;">Nome do autor(a): </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;">Título: </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;">Editora: </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;">Edição: Nº de páginas: </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;">Informações sobre o autor(a) :<br />
<br />
Outras obras do autor: </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 7.5pt 11.25pt;">Sinopse: <br />
<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 11.25pt;"><div style="line-height: 150%;">Citações: (Colocar entre aspas e a página – DUAS pelo menos)</div><div style="line-height: 150%;"><br />
</div><div style="line-height: 150%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px; line-height: normal;"><br />
</span></div></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-38750729900063502052011-04-10T18:38:00.000-03:002011-04-10T18:38:36.921-03:00Crônica<div class="fr0">"O mulherão<br />
<br />
Peça para um homem descrever um mulherão.Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas pernas,bumbum e cor dos olhos.Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira,1,80m,siliconada,sorriso colgate.Mulherões,dentro deste conceito,não existem muitas:Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Brunas.Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.<br />
<br />
Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.<br />
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os filhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta histórias,dá um beijo e apaga a luz.Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite. <br />
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz serviços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação.Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.<br />
<br />
LUMAS,BRUNAS,CARLAS,LUANAS E SHEILAS:Mulheres nota dez no quisito lindas de morrer, mas MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA" Martha Medeiros</div><div class="fr0"><br />
</div><div class="fr0"><br />
</div><div class="fr0">"O HOMÃO<br />
<br />
Alguns anos atrás, escrevi um texto chamado O Mulherão para o Dia Internacional da Mulher. Fez um razoável sucesso, tanto que até hoje esse texto é lido e publicado em diversos veículos de comunicação quando chega março.<br />
<br />
Pois cá estamos, novamente, na vizinhança desta data comemorativa, e desta vez minha homenagem vai para o homão, aquele que não tem dia algum no calendário para valorizar seus esforços.<br />
<br />
Homão é aquele que tem assistido a ascensão feminina nas empresas, na política, na arte, no esporte e tem achado tudo mais do que justo. Nunca li um artigo de um homem reclamando por as mulheres estarem dominando o mundo (não acredito que escrevi isso!). Ao contrário: os inteligentes (e todo homão é inteligente) estão tendo muito prazer em compartilhar seus gabinetes conosco e não choram pelos cantos caso tenham uma chefe mulher (homão chora, mas chora por amor, não por motivos toscos).<br />
<br />
Homão gosta de mulher. Parece óbvio, mas há muitos homens (não homões) que só gostam de mulher para cama, mesa e banho. O homão gosta de mulher para cama, mesa, banho, escritório, livraria, cinema, restaurante, sala de parto, beira de praia, estrada, museu, palco, estádio. E, às vezes, pode nem gostar delas pra cama, mesa e banho, e ainda assim continuar um homão.<br />
<br />
Homão é aquele que encara parque no final de semana, faz um jantar delicioso, dá conselho, pede conselho, trabalha até tarde da noite, compensa no outro dia buscando os filhos na escola, dirige o carro, em outras vezes é co-piloto, não acha ruim ela ganhar mais do que ele, não acha nada ruim quando ela propõe uma noitada das arábias, recebe amor, dá amor, é bom de contabilidade e sabe direitinho o que significa fifty-fifty.<br />
<br />
Homão é aquele que compreende que TPM não é frescura e que reconhece que filhos geralmente sobrecarregam mais as mães do que os pais, então eles correm atrás do prejuízo, aliviando nossa carga com prazer. Homão acha um porre discutir a relação, mas discute. Homão não concorda com tudo o que a gente diz e faz, senão não seria um homão, e sim um panaca, mas escuta, argumenta e acrescenta idéias novas. Homão não fica dizendo que no tempo do pai dele é que era bom, o pai mandava e a mãe obedecia. Homão reconhece as vantagens de estar interagindo com seres do mesmo calibre e não depende de uma arma ou de um carro ultrapotente para provar que é um homão. O homão sabe que não há nada como ter uma grande mulher a seu lado." Martha Medeiros</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-42663388830319920842011-04-10T18:33:00.002-03:002011-04-10T18:33:34.098-03:00Crônica<h1>Crônica</h1><h2>Gênero entre jornalismo e literatura</h2><div id="credito-texto">Alfredina Nery*<br />
Especial para a Página 3 - Pedagogia e Comunicação</div><div id="texto">Assim como a <a href="http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u16.jhtm">fábula</a> e o <a href="http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u15.jhtm">enigma</a>, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.<br />
<br />
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u57.jhtm">"Carta de Achamento do Brasil"</a>, de <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u456.jhtm">Pero Vaz de Caminha"</a>, na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u10.jhtm">o descobrimento do Brasil</a> e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia a dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de <a href="http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u180.jhtm">Machado de Assis</a>: <br />
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 390px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffcc00"><div align="center"><span style="font-size: x-small;"><strong>O nascimento da crônica </strong></span></div><span><span style="font-size: x-small;">“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...)</span></span></td></tr>
</tbody></table><br />
(Machado de Assis. "Crônicas Escolhidas". São Paulo: Editora Ática, 1994)<br />
Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.<br />
A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da <a href="http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u19.jhtm">notícia</a>, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.<br />
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.<br />
<br />
<h3>Jornalismo e literatura</h3>É assim que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal. Algumas crônicas são editadas em livro, para garantir sua durabilidade no tempo.<br />
Leia a seguir uma crônica de um dos maiores cronistas brasileiros: <br />
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 425px;"><tbody>
<tr><td bgcolor="#ffcc00"><div align="center"><span style="font-size: x-small;"><strong>Recado ao Senhor 903 </strong></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">“Vizinho,</span></span><span><span style="font-size: x-small;">Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.<br />
[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.<br />
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”</span></span></td></tr>
</tbody></table><br />
(Rubem Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)<br />
<br />
<h3>Fato corriqueiro...</h3>Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor. O leitor acompanha o acontecimento, como uma testemunha guiada pelo olhar do cronista que tem a pretensão de registrar de maneira pessoal o acontecimento. O autor dá a um fato corriqueiro uma perspectiva, que o transforma em fato singular e único.<br />
No caso da crônica "Recado ao Senhor 903", há uma crítica à desumanização na cidade grande, na qual somos, muitas vezes, apenas números e não pessoas. O surpreendente é a inversão proposta pelo narrador ao final da crônica: no lugar da intolerância, tão comum nas cidades grandes, ele propõe um possível acolhimento amigo.<br />
Outro aspecto é que as personagens das crônicas não têm descrição psicológica profunda, pois, são caracterizadas por uma ou duas características centrais, suficientes para compor traços genéricos, com os quais uma pessoa comum pode se identificar. Em geral, as personagens não têm nomes: é a moça, o menino, a velha, o senador, a mulher, a dona de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena, seu Chiquinho, etc... <br />
<br />
<h3>Análise da linguagem</h3><br />
<i>1) Intenção e linguagem</i><br />
O narrador-personagem da crônica (ou remetente da carta ao vizinho) reconhece que faz barulho e por isto pede desculpas. Veja, assim, as palavras e afirmações que usou para construir essa ideia: "consternado", "desolado", "lhe dou inteira razão", "O regulamento do prédio é explícito", "Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso", "Peço desculpas", "Prometo silêncio". <br />
No entanto, através de ironias, o narrador reconhece sua falta, mas explicita que não concorda com a situação, uma vez que a aborda também de outro ângulo, problematizando as relações entre as pessoas e não simplesmente aceitando a situação como algo imutável. E faz isso, especialmente, quando: <br />
<br />
<li>ironiza a estruturas dos prédios em que as pessoas ficam empilhadas, perdendo o contato humano; </li><br />
<li>refere-se a todos os vizinhos, incluindo ele próprio, pelo número do apartamento e não pelo nome; </li><br />
<li>critica o isolamento e a distância entre as pessoas cujas vidas estão limitadas pelas normas que cerceiam o convívio humano; </li><br />
<li>sonha com outra relação mais humana e fraterna, entre as pessoas. <br />
<i>2) Ironia e humor</i><br />
a) Veja como o narrador usa uma fina ironia quando fala de si mesmo e dos motivos das reclamações do vizinho: <br />
"Todos esses números são comportados e silenciosos: <i>apenas</i> eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois <i>apenas</i> nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua." Verifique ainda como o uso do elemento "apenas", usado duas vezes intensifica a sua exclusão em relação aos demais moradores do prédio. <br />
b) O excesso de referência a números acaba por criar um efeito de humor e crítica social: <br />
"Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h 45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h 15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305." <br />
Enfim, o efeito de humor tem a ver com: <br />
</li><br />
<li>o contraste entre uma situação e outra: os que mantêm silêncio e pessoas, como o narrador, que não o fazem; </li><br />
<li>o inesperado: o texto parece se encaminhar para um sentido e bruscamente aponta para outro. <br />
<i>3)Uso de verbo</i><br />
Quando o narrador quer sonhar com uma outra situação em relação, não só à sua vizinhança, mas também à vida na cidade grande, veja que ele constrói essa ideia usando verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo, o que indica possibilidade/desejo/hipótese: <br />
"Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem <i>batesse à porta do outro e dissesse</i>: 'Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou'. E o outro <i>respondesse</i>: 'Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela'. <br />
E o homem <i>trouxesse</i> sua mulher, e os dois <i>ficassem</i> entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz. <br />
<i>4)Uso dos artigos</i><br />
Releia os trechos: <br />
a) "Quem fala aqui é <i>o</i> homem do 1003.". <br />
Foi usado <i>o artigo definido</i> ( o ), quando o narrador refere-se a si mesmo, particularizando, dessa forma, um indivíduo, entre outros. <br />
b) "Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que <i>um</i> homem batesse à porta do outro e dissesse (...). E <i>o</i> outro respondesse (...)"<br />
Há <i>artigo indefinido</i> ("<i>um homem</i>"), quando foi introduzido um elemento ainda não citado no texto, generalizando-o. Há <i>artigo definido</i> ("<i>o</i> outro"), quando novamente se tem um indivíduo já citado, particularizando-o. <br />
Veja que essas escolhas linguísticas vão constituindo a ligação/coesão entre as partes do texto, de tal maneira que, mais do que saber o nome das classes da gramática - substantivos, adjetivos, artigos, advérbios, verbo, conjunção, pronome, preposição, numeral - é importante saber suas articulações na construção dos sentidos de um texto. <br />
<br />
<h3>Características das crônicas</h3>A crônica é um texto narrativo que: </li><br />
<li>É, em geral, curto; </li><br />
<li>Trata de problemas do cotidiano; assuntos comuns, do dia a dia; </li><br />
<li>Traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com nomes genéricos. As personagens não têm aprofundamento psicológico; são apresentadas em traços rápidos; </li><br />
<li>É organizado em torno de um único núcleo, um único problema; </li><br />
<li>Tem como objetivo envolver, emocionar o leitor.</li><br />
</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-67888418369324335902011-04-10T18:32:00.000-03:002011-04-10T18:32:04.345-03:00Crônica<h2><span class="mw-headline" id="Tipos_de_Cr.C3.B4nica"><h2><span class="mw-headline" id="Caracter.C3.ADsticas"><span style="font-size: small;">Características</span></span></h2><span style="font-size: small;">A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.</span><br />
<span style="font-size: small;">Há semelhanças entre a crônica e o </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Texto"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">texto</span></a><span style="font-size: small;"> exclusivamente informativo. Assim como o </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Rep%C3%B3rter"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">repórter</span></a><span style="font-size: small;">, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Jornalismo"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">Jornalismo</span></a><span style="font-size: small;"> e a </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Literatura"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">Literatura</span></a><span style="font-size: small;">, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.</span><br />
<span style="font-size: small;">A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Mundo"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">mundo</span></a><span style="font-size: small;">. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Linguagem"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">linguagem</span></a><span style="font-size: small;"> simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Porta-voz"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">porta-voz</span></a><span style="font-size: small;"> daquele que lê.</span><br />
<span style="font-size: small;">Em resumo, podemos determinar cinco pontos:</span><br />
<ul><li><span style="font-size: small;">Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.</span></li>
<li><span style="font-size: small;">Seção ou artigo especial sobre literatura, </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Ci%C3%AAncia" title="Ciência"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">assuntos científicos</span></a><span style="font-size: small;">, </span><a class="mw-redirect" href="http://www.blogger.com/wiki/Esporte" title="Esporte"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">esporte</span></a><span style="font-size: small;"> etc., em jornal ou outro periódico.</span></li>
<li><span style="font-size: small;">Pequeno </span><a href="http://www.blogger.com/wiki/Conto"><span style="color: #0645ad; font-size: small;">conto</span></a><span style="font-size: small;"> baseado em algo do cotidiano.</span></li>
<li><span style="font-size: small;">Normalmente possui uma crítica indireta.</span></li>
<span style="font-size: small;">Tipos de Crônica</span></ul></span></h2>Humorista, Poética,narrativo-descritivo Memorialista,dissertativa descritiva,narrativa<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B3nica_Descritiva">Crónica Descritiva</span></h3>Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um <a href="http://www.blogger.com/wiki/Espa%C3%A7o">espaço</a>, viva como uma <a href="http://www.blogger.com/wiki/Pintura">pintura</a>, precisa como uma <a href="http://www.blogger.com/wiki/Fotografia">fotografia</a> ou <a href="http://www.blogger.com/wiki/Din%C3%A2mica">dinâmica</a> como um <a href="http://www.blogger.com/wiki/Filme">filme</a> publicado.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Narrativa">Crônica Narrativa</span></h3>Tem por <a href="http://www.blogger.com/wiki/Eixo">eixo</a> uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do <a href="http://www.blogger.com/wiki/Singular">singular</a>. Texto lírico (poético, mesmo em <a href="http://www.blogger.com/wiki/Prosa">prosa</a>). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Dissertativa">Crônica Dissertativa</span></h3>Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o <a class="mw-redirect" href="http://www.blogger.com/wiki/IBGE" title="IBGE">IBGE</a> a <a href="http://www.blogger.com/wiki/Mortalidade_infantil">mortalidade infantil</a> aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do <a href="http://www.blogger.com/wiki/Plural">plural</a>.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Narrativo-Descritiva">Crônica Narrativo-Descritiva</span></h3>É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Humor.C3.ADstica">Crônica Humorística</span></h3>Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_L.C3.ADrica">Crônica Lírica</span></h3>Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Po.C3.A9tica">Crônica Poética</span></h3>Apresenta versos poéticos em forma de crônica.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Jornal.C3.ADstica">Crônica Jornalística</span></h3>Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc.<br />
<h3><span class="mw-headline" id="Cr.C3.B4nica_Hist.C3.B3rica">Crônica Histórica</span></h3>Baseada em fatos reais, ou fatos históricosLeilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-49991944652784909692011-04-04T18:51:00.002-03:002011-04-04T18:51:47.312-03:00Pai não entende nada<div align="justify">Texto para questões de 1 a 3:</div><div align="center"><strong>Pai não entende nada</strong></div><blockquote><div align="justify">- Um biquini novo?<br />
- É,pai.<br />
- Você comprou um no ano passado!<br />
- Não serve mais, pai. Eu cresci.<br />
- Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.<br />
- Não serve, pai.<br />
- Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquini maior.<br />
- Maior não, pai. Menor.<br />
Aquele pai, também, não entendia nada.</div></blockquote><div align="right"><em>VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida privada: 101 crônicas escolhidas. Porto Alegre: L&PM, 1995. p. 255. </em></div><div align="justify"><strong>1.</strong> Explique resumidamente quais informações extratextuais um leitor precisa dominar para poder entender esse breve diálogo.</div><div align="justify"><strong>2.</strong> Existe uma intenção do autor em reproduzir o diálogo com a espontaneidade da fala. Que características da fala são transmitidas à escrita nessa crônica?</div><div align="justify"><strong>3.</strong> O título da crónica já previne o ieitor para certa dificuldade de entendimento entre pais e filhos. Todavia, o leitor vai construindo o sentido do texto baseado num argumento da filha, que o pai não consegue rebater.<br />
<strong>a)</strong> Que palavra vem quebrar totalmente a expectativa do leitor?<br />
<strong>b)</strong> O que essa quebra de expectativa provoca no texto? Explique.<br />
<strong>c)</strong> Seria correto afirmar que o autor usou intencionalmente os mecanismos de seleção e combinação ao escolher essa palavra?</div><div align="center"><strong>GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO</strong></div><div align="justify"><strong>1.</strong> O leitor precisa saber que: filhos crescem e suas roupas ficam pequenas, portanto precisam ser substituídas por outras maiores; os filhos costumam pedir dinheiro aos pais para comprar roupas novas; nem sempre os pais estão dispostos a dar esse dinheiro, principalmente quando acham tais compras desnecessárias; garotas usam biquinis; o tamanho dos biquinis costuma diminuir à medida que as garotas crescem ou se tornam adolescentes.</div><div align="justify"><strong>2.</strong> Alternância perfeita dos turnos; frases curtas; emprego repetitivo do vocativo por parte da filha ao se dirigir ao pai; emprego da pontuação para reproduzir os questionamentos do pai; repetição de palavras que garantem o convencimento numa argumentação.</div><div align="justify"><strong>3. a)</strong> A palavra "menor".<br />
<strong>b)</strong> Provoca humor. O leitor julga que, ao dizer "não serve mais", a filha esteja afirmando que cresceu e que o biquini ficou pequeno. No entanto, ela quer comprar um menor ainda, por julgar o biquini do ano anterior grande demais, fora de moda ou inadequado.<br />
<strong>c)</strong> Sim. O autor escolheu as duas palavras antônimas para fazer um jogo ("Maior não, pai. Menor.") e tornar o texto engraçado.</div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-76473927195613440722011-04-04T18:48:00.000-03:002011-04-04T18:48:18.825-03:00Interpretação e Análise de Texto<div align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_9YblIe5FGE0/TV5JHcnS5CI/AAAAAAAAKFQ/-y1P13CQWGQ/s1600-h/exercicio_interpretacao%5B3%5D.jpg"><img alt="exercicio_interpretacao" border="0" height="374" src="http://lh4.ggpht.com/_9YblIe5FGE0/TV5JIb8gPOI/AAAAAAAAKFU/lXMJASbO3SA/exercicio_interpretacao_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="exercicio_interpretacao" width="504" /></a> </div><div align="center">O INDIZÍVEL<br />
A LUTA PELA EXPRESSÃO<br />
<em>Antônio Soares Amora </em></div><div align="justify">Quando dizemos que conteúdo e forma são concomitantes e indissolúveis em nosso espírito, não estamos a pensar em certos mistérios da vida afetiva. Um exame de consciência, uma auto-observação cuidadosa, revela-nos, na vida sentimental, por exemplo, fatos desta natureza: experimentamos emoções, sentimos profundamente certos estados anímicos - e não encontramos meios para os definir. Não é porventura freqüente o caso de simpatias e antipatias involuntárias? Quantas vezes não simpatizamos com uma pessoa, sem nenhuma razão, sem nenhum motivo, sem que nada tenha feito essa pessoa para receber nossa simpatia. Em casos como este temos consciência de nosso estado de simpatia - mas não sabemos explicá-lo, nem defini-lo. É um estado bem vivo em nós - e no entanto indefinível, ou indizível.<br />
Muito mais que o homem comum, o artista, vivendo mais intensamente a vida afetiva, sente esse indizível dentro de si. E sua maior angústia espiritual é encontrar a expressão para essa realidade visceralmente sentida, mas incompreendida. O drama do artista é sempre a "luta pela expressão". E quando o artista consegue vencer a impotência expressiva, e alguma cousa dizer das infinitas e misteriosas ressonâncias de seu mundo interior - essa alguma cousa é sempre muito pouco em face do que ficou incompreendido. Uma obra literária, em face do indizível que ficou na alma do artista é, como diz Bergson, "franja residual" do oceano infinito e inquieto das emoções. O progresso da linguagem e da experiência humana é ininterrupto, suas conquistas são permanentes; mas o mistério da vida é infinito, e a arte há de sempre lutar com o indizível. </div><div align="justify">1) "Quando dizemos que conteúdo e forma são concomitantes e indissolúveis em nosso espírito (...)" <br />
São concomitantes e indissolúveis porque<br />
a) a palavra e a forma é que dão vida ao pensamento. <br />
b) a essência precede a palavra e juntos formam o pensamento. <br />
c) o assunto e a palavra nascem ao mesmo tempo e não há como separar um do outro. <br />
d) a forma, posterior ao pensamento, serve de veículo para que ele chegue até nós. <br />
e) o pensamento, depois de formulado, liga-se à palavra e juntos formam a mensagem. </div><div align="justify">2) "(...) sentimos profundamente certos estados anímicos (...)" <br />
Estados anímicos são estados de <br />
a) vontade. <br />
b) expressão. <br />
c) pensamento. <br />
d) comportamento. <br />
e) alma. </div><div align="justify">3) Dentre os trechos abaixo, o único que NÃO apresenta o mesmo tema do texto de Antônio Soares Amora é: <br />
a) "Longe do estéril turbilhão da rua,<br />
Beneditino, escreve! No aconchego<br />
Do claustro, na paciência e no sossego,<br />
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!" </div><div align="justify">b) "O pensamento ferve, e é um turbilhão de lava:<br />
A Forma, espessa e fria, é um sepulcro de neve...<br />
E a Palavra pesada abafa a Idéia leve<br />
Que, perfume e clarão, refulgia e voava." </div><div align="justify">c) "Quem o molde achará para a expressão de tudo?<br />
Ai! quem há-de dizer as ânsias infinitas<br />
Do sonho? e o céu que foge à mão que se levanta?<br />
E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo?<br />
E as palavras de fé que nunca foram ditas?<br />
E as confissões de amor que morrem na garganta?!" </div><div align="justify">d) " - Como são lindos os teus grandes versos!<br />
Que colorido humano! que profundo<br />
Sentido e que harmonia generosa<br />
Encerra, nos seus símbolos diversos! ... " </div><div align="justify">e) "Prende a idéia fugaz; doma a rima bravia;<br />
Trabalha ... E a obra, por fim, resplandece acabada:<br />
"Mundo, que as minhas mãos arrancaram do nada!"<br />
"Filha do meu trabalho! ergue-te à luz do dia!"<br />
"Posso agora morrer, porque vives!" E o poeta<br />
Pensa que vai cair, exausto, ao pé de um mundo,<br />
E cai - vaidade humana! - ao pé de um grão de areia..." </div><div align="justify">4) "(...) realidade visceralmente sentida (...)" <br />
A palavra "<strong>visceralmente</strong>" quer dizer de modo <br />
a) profundo. <br />
b) moderado. <br />
c) perfeito. <br />
d) completo. <br />
e) apaixonado. </div><div align="justify"><br />
</div><div align="center"><strong>Gabarito dos exercícios de interpretação de textos</strong></div><div align="center"><strong>1 C, 2 E, 3 D, 4 A </strong></div>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-864033641752431828.post-81700795047113847252011-04-04T18:42:00.000-03:002011-04-04T18:42:42.045-03:00Produção de Texto Argumentativo<div align="center"><b>Liberdade de expressão x Liberdade de imprensa</b> </div><div align="justify">A mídia deve ser controlada? Tal controle afrontaria a<strong> liberdade de expressão</strong>? A<strong> liberdade de expressão</strong> se refere à liberdade individual e ao direito humano fundamental da palavra, enquanto a <strong>liberdade de imprensa</strong> se refere à<strong> liberdade da imprensa</strong> ou da mídia de tornar público o conteúdo que consideram informação jornalística e entretenimento. Qual é a sua opinião sobre tal controle? </div><div align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/_9YblIe5FGE0/TSc_ZP6gOnI/AAAAAAAAIqg/gpQ05acFL7U/s1600-h/liberdade_de_imprensa%5B4%5D.jpg"><img alt="liberdade_de_imprensa" border="0" height="458" src="http://lh3.ggpht.com/_9YblIe5FGE0/TSc_atG5sBI/AAAAAAAAIqk/naq2EJbwHos/liberdade_de_imprensa_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" style="background-image: none; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="liberdade_de_imprensa" width="392" /></a></div>Baseado na leitura do texto, redija um texto dissertativo em prosa sobre o seguinte tema: <b>O controle da mídia, liberdade de expressão e liberdade de imprensa</b>Leilahttp://www.blogger.com/profile/04462188695394771875noreply@blogger.com0